quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Shudras destroem brâmanes: a lei que ninguém quer aceitar

Este texto é uma exortação forte: afaste-se o quanto antes de pessoas que têm um chamado, um propósito de vida muito diferente e especialmente inferior ao seu.

Se você insistir em ser “bonzinho” e mantiver tais indivíduos por perto, elas vão funcionar como verdadeiros buracos negros que, pouco a pouco, vão sugar e destruir tudo o que você ama, tudo o que você construiu e, em última instância, quem você é.
Escute o que eu estou te falando.
Existe uma distinção antiga entre os diferentes tipos humanos, uma distinção que não tem nada a ver com classe social ou dinheiro no banco. Pode haver rico shudra e pobre brâmane, isso não importa. É uma tipologia espiritual, uma diferença de vocação profunda. E via de regra essas castas não foram feitas para se misturar. A estabilidade de qualquer sociedade tradicional sempre dependeu do respeito a essa regra.
Essa distinção aparece em quase todas as culturas tradicionais, mas foi praticamente apagada na modernidade, especialmente depois da Revolução Francesa.
Vamos aos quatro níveis clássicos (de baixo para cima):
  1. Shudra
    Objetivo primário: gozo dos prazeres da carne. Comer bem, beber, fazer sexo, curtir a vida, ficar no celular, ostentar. É o nível mais básico, o mais comum hoje.
  2. Vaishya
    O equivalente ao burguês. Tem competências um pouco acima da média, capacidade de coordenação e abstração. O objetivo principal é enriquecer, acumular, negociar. Comerciantes, empresários médios, a classe dos “fazedores de dinheiro”.
  3. Kshatriya
    A casta guerreira/aristocrática. Seu objetivo é lutar pela justiça, proteger os outros, sacrificar-se se necessário, com a força inclusive. Políticos honestos (os raros), militares de alto escalão, líderes que colocam o peito na frente.
  4. Brâmane
    O nível mais alto. O sábio, o sacerdote, o contemplativo. A motivação primária é entender o funcionamento profundo do mundo e ensinar. Não busca poder nem dinheiro -- busca verdade.
Se você descobriu que tem um chamado superior -- seja kshatriya, seja brâmane (mesmo que hoje você more na favela, repito: não é questão de classe social) --, afaste-se o mais rápido possível de quem vive nas camadas inferiores.
Se você insistir em ficar no meio deles, você será odiado, sua vida será sabotada, as coisas que você ama serão destruídas e, no fim, você mesmo vai ser destruído.
Jesus disse que os cristãos são “o sal da terra” e “a luz do mundo”. Sal e luz não se misturam com a massa, eles a transformam ou se afastam. O sol brilha para todos, mas ninguém chega perto dele: ele é inatingível.
Lembra da história de Sodoma e Gomorra? Deus manda anjos salvar a família de Ló. Quando os homens da cidade veem os anjos (criaturas sublimes, de uma beleza inefável), o que eles querem fazer? Querem transar com eles. Violentá-los, profaná-los, destruí-los. É a reação automática do nível inferior diante do superior que se aproxima demais. A Bíblia coloca essa história ali exatamente para mostrar o que acontece quando seres de camadas espirituais muito diferentes se misturam: o inferior tenta aviltar e destruir o superior.
Dante, na Divina Comédia, leva isso ao extremo: o inferno, o purgatório e o paraíso são divididos em círculos. Quem está num círculo inferior não tem acesso aos círculos superiores. Já quem está num círculo superior transcende e abarca o inferior, conseguindo inclusive compreender e até ter compaixão pelos de baixo -- mas nunca o contrário. A alma beata que chega ao sétimo céu não desce para morar com o amaldiçoado do nono círculo.
Portanto, a regra é simples e dura: se você tem um chamado superior, não se misture com quem tem um chamado inferior.
Não é arrogância. É sobrevivência espiritual.

Proteja sua luz. Proteja seu chamado. Afaste-se antes que seja tarde.

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