quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

A ambição sem meios e o controle sem liderança

Falo sobre este tema meio que pisando em ovos, porque o assunto de homens com mulheres na sociedade atual está cheio de radicalismos.

Temos de um lado os movimentos incel, redpill, blackpill… e do outro o feminismo. De forma geral, um discurso sistemático de crítica ao sexo oposto, uma espécie de ódio de um contra o outro, como se estivéssemos numa disputa e não fôssemos membros da mesma espécie, termos complementares de uma união sagrada.
O fato é que, com essa radicalização toda, qualquer opinião emitida sobre o tema pode ser facilmente judicializada e foder completamente com a sua vida. Veja o caso recente do Calvo do Campari, que brigou com a namorada e foi cancelado e malhado nas redes.
Eu não defendo ódio. Eu constato.
Parto do princípio básico de que masculino e feminino são diferentes. Um mais um é igual a dois. Não engulo essa de “todos os gêneros são iguais”. E, sim, ainda acredito que dá pra falar isso sem ir pra cadeia… por enquanto.
Com relação ao feminino, eis alguns pontos negativos interessantes -- e eles vêm grudados nas características positivas (se você gosta de mulher, gosta do pacote completo, tudo junto e misturado):
  1. A ambição, sem os meios para satisfazê-la
    É muito comum (exceções existem, mas não invalidam a regra) a mulher usar o homem como instrumento para alcançar objetivos de curto, médio ou longo prazo. O cara vira o seu cavalo em detrimento de si mesmo. “Pinta a casa, conserta isso, troca aquilo, carrega aqui…”. E quanto mais cede e vira capacho, mais é desprezado. Ela tem ambição, mas, na grande maioria das vezes, não tem os meios próprios para realizar essa ambição sozinha.
  2. O desejo de controle sem desejo de liderança
    Quer mandar no marido: mudar os seus hábitos, questionar suas amizades, escolhas, tudo travestido de “conversa séria”, "imperativo moral" ou “terapia de casal”. O objetivo? Provar pra si mesma que tem o controle de modo a massagear próprio ego frágil. Quando o homem cede, ele é desprezado de novo -- porque ela quer o controle, mas não quer a responsabilidade de liderar.
Repare na ambivalência brutal:
– quer coisas que só o homem pode dar, mas despreza o homem que dá;
– quer controlar, mas despreza o homem que se deixa controlar (porque não quer liderar).

O homem que não consegue navegar nesse mar caótico vira corno, vira ex, vira história no Instagram dela. E é por isso que hoje mais da metade dos casamentos acaba em divórcio -- e a esmagadora maioria iniciada por elas.
Esse conhecimento, que era natural pros nossos avôs, sumiu. O processo de feminização do Ocidente (já bem mapeado por Otto Weininger, Schopenhauer, Esther Avelar, Éric Zemmour, Alain Soral e tantos outros) fez o estrago.
Meu conselho para os homens
Não transforme essa compreensão em raiva ou ódio contra as mulheres. Transforme em amor – amor pela sua própria masculinidade. 
O dever do homem de verdade é permanecer frio, sereno, inabalável.
Os “testes” da cobiça e do controle são exatamente isso: elementos inconscientes da natureza feminina, cujo objetivo é o de verificar se você é a base sólida que ela precisa.
Você não tem o direito de agredir mulher nenhuma. Você tem o dever de navegar esse mar caótico com maestria. E quando você passa no teste -- quando você vence --, aí sim você desfruta de um dos maiores presentes que Deus deu pro homem: o amor feminino, o carinho, a sua doçura da qual tanto precisamos. Porque, no fim das contas, ela não quer só o cavalo. Ela precisa do capitão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário