Syriac civilization
- 1100 b.C. ~ 900 b.C.: Philistine & Israeli invasion
- 900 b.C. ~ 500 b.C.: Time of troubles (Prophets)
- 500 b.C. ~ 300 b.C.: Persian Universal Empire
- 900 b.C. ~ 500 b.C.: Time of troubles
- 700 b.C.: Assyrian invasion of Israel
- 500 b.C.: Babylonian invasion of Juda
- 500 b.C. ~ 300 b.C.: Persian Universal Empire
- 300 b.C. ~ 200 b.C.: Macedonian rule
- 200 b.C. ~ 80 b.C.: Maccabean rule
- 50 b.C: Roman rule
- Invasion
- Growth
- Time of troubles
- Universal Empire
1) Elucida a tensão existente entre a história pragmática (Toynbee & Spengler) de Israel, cuja relevância material não é proporcionalmente importante no quadro geral da história da civilização siríaca, e a história paradigmática desvelada no Antigo Testamento, aonde a imprecisão de alguns dados não é necessariamente um problema sob o ponto de vista espiritual, aonde falhas podem ser consideradas como um processo de aperfeiçoamento da verdade. É dessa forma que as aparentes incoerências entre os textos apresentados nos livros de Reis e Crônicas acerca da conquista de Canaã poderiam ser tratados enquanto dois aspectos diferentes de um mesmo processo de triunfo compreendido em dois tempos: o primeiro que se dá por intermédio de uma vitória militar revestida de glória e o segundo que ocorre no médio-prazo em um processo de natureza evidentemente demográfico.
2) Segundo o ponto de vista de Arnold Toynbee de ciclos civilizacionais, Abraão seria um dos frutos do período de crise da civilização babilônica pós-hamurábica. Moisés seria um egípcio do período de crise desta mesma civilização, assim como o Senhor Jesus Cristo seria o equivalente no contexto da civilização helênica (ou civilização clássica). Toynbee aceita no entanto o fato de que é possível haver uma linha de continuidade na história espiritual de eventos que se dão em civilizações diferentes.
3) O ponto de vista paradigmático não tem vocação à precisão dos detalhes nem mesmo a evidenciar os elementos de uma história em função da sua relevância dentro do quadro das transformações político-sociais, mas o de cristalizar momentos da história de algumas vidas diretamente confrontadas com a vontade de Deus.
4) É interessante observar que a história paradigmática pode influenciar a visão de um povo sobre si mesmo ao ponto de que ele mesmo "entre na historia" de modo a materializar eventos de natureza político-sociais relevantes. O estado moderno de Israel por exemplo não existiria se não houvesse dentro do movimento sionista uma imagem sobre si mesmo que é uma síntese da história deste povo judeu que:
- Descobre a Verdade
- Vive no Deserto (Sheol)
- Conquista a Terra Prometida
- É exilado de sua própria terra devido à sua desobediência
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