A coragem anda de mãos dadas com a fé, essa ferramenta usada por quem costuma andar no escuro. Quem caminha assim pensa que tá indo pra algum lugar. É o tipo de pessoa que não tem medo do que o véu da ausência de luz esconde. Mesmo que seja sua própria morte. (A fé é a conduta de quem aprendeu a morrer pra viver).
Quem é louco pra andar no breu também é louco pra andar sobre as águas e sobre o fogo. É a loucura da imunidade. Como se nessas condições extremas existisse a possibilidade de resgate. Da boa vontade e interesse de alguém indiferente à lógica das coisas. À lógica da morte e da entropia. Um interesse dramaticamente improvável quando o louco não tem nada pra dar além da própria loucura. Uma oferta somente aceita se enfeitada com os adornos de um inexplicável caso de amor. Entre aquilo que é e o que não é. Entre fugacidade e eternidade. Entre o fugidio e o perene. Presença e ausência. No casamento da dualidade. Do nada com toda a existência. Da majestade com o pó.
O amor é a seiva da árvore do crescimento. Crescer é viver e não existe outra forma de fazer isso. Só vivendo. A vida é o próprio amor. É o próprio Deus!
massa.. legal q voltou a postar!
ResponderExcluirTeu blog é ótimo, parabéns!
ResponderExcluirVem conhecer o meu:
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